domingo, 10 de abril de 2011

Envenenamentos

Envenenamento->
O envenenamento é o responsável pela maioria das mortes de cães e gatos superando, inclusive, o número de mortes causadas por atropelamentos.
Há os envenenamentos acidentais e os envenenamentos intencionais.
Nos primeiros casos, o animal é envenenado, muitas vezes, dentro de casa por algum descuido do proprietário. Isso ocorre quando o animal tem contato ou ingere produtos utilizados na limpeza da casa como desinfetantes, detergentes, inseticidas, venenos para matar baratas e ratos ou algum tipo de medicamento.
Todos esses produtos, apesar de muitas vezes serem considerados inofensivos, devem ser mantidos longe do alcance de crianças e também dos animais domésticos.
Ainda nos casos dos envenenamentos acidentais, o animal pode ser intoxicado pelo cheiro forte de alguns produtos de limpeza por isso, recomenda-se que esses produtos sejam diluídos água para que não causem nenhum tipo de transtorno à saúde do animal.
No que diz respeito aos envenenamentos intencionais, as maiores e mais comuns vítimas são, geralmente, os animais abandonados e também aqueles considerados ‘livres’ (ou seja, aqueles que têm casa e dono, mas que têm fácil acesso a outros lugares e alimentos). Este tipo de intoxicação pode ser causado por pessoas que desejam se livrar dos animais, sejam eles abandonados ou não, simplesmente pelo fato de sentirem-se incomodadas.
O conhecido Chumbinho que, apesar de ser ilegal e ter sua venda proibida é a arma mais utilizada para o envenenamento de cães e gatos pois é facilmente encontrado nos mais diversos locais, inclusive sendo vendido como ‘veneno para ratos’. Geralmente, a Estricnina, nome científico do Chumbinho é misturada a pedaços de carne ou outros alimentos para que o animal não o rejeite.
Animais envenenados pelo Chumbinho apresentam alguns sinais clínicos que servem de alerta para que o animal seja imediatamente levado ao veterinário para que sejam tomadas todas as providências na tentativa de desintoxicação. Esses sintomas podem ser os seguintes: diminuição dos batimentos cardíacos, salivação excessiva, dificuldades para respirar, diarréia, vômitos, tosse, secreções nasais, edema pulmonar, o animal urina constantemente, perda da coordenação motora, etc.
Estatísticas mostram que apenas 1/3 dos animais intoxicados pelo veneno sobrevivem. Portanto, é importante que logo após o socorro do animal, caso o dono saiba quem é o responsável pelo envenenamento seja feito um Boletim de Ocorrência na delegacia mais próxima a fim de que o responsável seja devidamente punido, pois tal ato é crime e fere as leis de proteção animal.

Temos também defensivos agrícolas em que sua venda é controlada e muitas vezes proibida,que são utilizados de forma indiscriminada contra animais indefesos,causando envenenamento.Quando sabemos o produto utilizado a primeira saída para que tentemos salvar o animal é uso produtos indicados para causar o vômito do animal até conseguirmos levar ao médico veterinário que deve ser feito imediatamente.

Leishmaniose

Causa da doença
A leishmaniose é uma doença não contagiosa causada por protozoário Leishmania que invadem e se reproduzem dentro das células  da pessoa infectada.
Manifestação e características 
Esta doença pode se manifestar de duas formas: leishmaniose  ou cutânea e a leishmaniose visceral 

A leishmaniose tegumentar ou cutânea é caracterizada por lesões na pele, podendo também afetar nariz,boca e garganta (esta forma é conhecida como “ferida brava”). A visceral ou calazar, é uma doença sistêmica, pois afeta vários órgãos, sendo que os mais acometidos são o fígado, baço e medula óssea. Sua evolução é longa podendo, em alguns casos, até ultrapassar o período de um ano.

Transmissão 
Sua transmissão se dá através de pequenos mosquitos que se alimentam de sangue, e, que , dependendo da localidade, recebem nomes diferentes, tais como: mosquito palha, tatuquira, asa branca, cangalinha, asa dura, palhinha ou birigui. Por serem muito pequenos, estes mosquitos são capazes de atravessar mosquiteiros e telas. São mais comumente encontrados em locais úmidos, escuros e com muitas plantas.

Além do cuidado com o mosquito, através do uso de repelentes em áreas muito próximas a mata, dentro da mata, etc, é importante também saber que este parasita pode estar presente também em alguns animais silvestres e, inclusive, em cachorros de estimação.

Sintomas 
Os sintomas variam de acordo com o tipo da leishmaniose. No caso da tegumentar, surge uma pequena elevação avermelhada na pele que vai aumentando até se tornar uma ferida que pode estar recoberta por crosta ou secreção purulenta. Há também a possibilidade de sua manifestação se dar através de lesões inflamatórias no nariz ou na boca. Na visceral, ocorre febre irregular, anemia, indisposição, palidez da pele e mucosas, perda de peso, inchaço abdominal devido ao aumento do fígado e do baço.

Prevenção e tratamento 
A melhor forma de se prevenir contra esta doença é evitar residir ou permanecer em áreas muito próximas à mata, evitar banhos em rio próximo a mata, sempre utilizar repelentes quando estiver em matas, etc.

Esta doença deve ser tratada através de medicamentos e receber acompanhamento médico, pois, se não for adequadamente tratada, pode levar a óbito.
Nos animais pode-se vacinar para prevenção,e só utilizar a vacina se tem absoluta certeza que o animal não está ou vem de lugar contaminado,e tbm utilizar coleira a base de deltametrina indicadas para cães.
Em caso do animal infectado,o tratamento é muito caro,trata-se os sintomas,porque a doença não existe cura ainda,esperamos que algum dia possa encontrar a cura para essa doença.